Comecemos pelo Básico

A Física Quântica possui esse nome pois antes dela existia (e existe), uma outra ciência, a Física Clássica. É esta que, entre outras coisas, acredita na matéria, nas teorias de Newton e que a maior velocidade existente é a velocidade da luz, descoberta por Albert Einstein.

Mas ela acreditava nisto porque acreditou-se sempre em fatos comprobatórios, ou seja, aquilo que o homem poderia ver (mesmo que através de equipamentos como o microscópio eletrônico), ouvir, tocar, provar e sentir, era somente aquilo que ele poderia afirmar.

No entanto foi com Max Planck que muita coisa começou a mudar, quando em 1920, o físico alemão colocou para o mundo suas conclusões sobre a Física Quântica. Para não entrarmos em pontos muito complexos, o que ele descobriu era que a radiação, ou energia eletromagnética era transportada não através de ondas, mas sim por pacotes de energia, do qual se batizou “quantum”. Isso trouxe uma série de novas descobertas de coisas até então completamente inimagináveis para a Física Clássica, e que eram admitidas somente em filmes de ficção científica, como recentes experimentos de teletransporte de prótons.

Mas, para simplificar, um dos pontos mais importantes foi a descoberta de que dentro da menor partícula existente não existe uma outra partícula e sim, pura energia. E que na verdade, de matéria mesmo, não existe praticamente nada, sendo um átomo composto de 99,998888% de energia. Em outras palavras, tudo o que vemos, seja uma pedra, um pedaço de madeira, a árvore, os animais, a luz, o som, o odor, a água e nós, tudo é composto basicamente por energia.

Então, descobriram que para que essa energia ficasse densa num ponto de não conseguirmos detectar com nossos 5 sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar), ela precisaria vibrar numa velocidade muito alta. E como todo átomo vibra a velocidades absurdas, esse foi o próprio motivo da física clássica acreditar por tanto tempo que tudo eram partículas. Para se ter idéia, um átomo vibra a cerca de 15 bilhões de vezes por segundo!

Ao mesmo tempo, a própria bomba atômica é um grande símbolo de interrogação porque afinal de contas, o que é ela senão uma explosão massiva de pura energia condensada?

Mas voltando às vibrações, o que isso tem a ver com a espiritualidade? Tudo.

É cientificamente comprovado que quando meditamos, oramos, estamos em paz e manifestamos amor com as pessoas e tudo que nos cerca, vibramos mais vezes. Ao vibrar mais, aumentamos o que se chama Frequência Eletromagnética, e essa é capaz de emitir ondas (que transportam energias em pacotes, lembra?), e que permitem com que mais dessas energias sejam atraídas, conectadas, sintonizadas. É como se descobrissem que somos um grande imã, mas cuja polaridade e intensidade está ao nosso controle.

Isso porque dentro de nós existe uma parte fundamental chamada Mente e que tem a capacidade de controlar tudo isso. Não, não é o cérebro. Mas isso é papo para um outro dia! 😉

Namastê!